O método tradicional de desenvolvimento de websites e produtos digitais não funciona mais.

É fato que, considerando o cenário atual de constantes mudanças de mercado, avanços da tecnologia em alta velocidade, bem como a mudança de comportamento dos usuários, a maioria dos times de produto e tecnologia tem cada vez menos tempo para executar ideias e lançá-las no mercado. Suas iniciativas são cercadas de incertezas quanto à aceitação do produto pelo público-alvo, gerando atrasos no desenvolvimento e perdendo o time to market.

Estar inseguro sobre resultados e cercado de incertezas pode impactar significativamente um projeto.

Isso pode minar a confiança da equipe e dos stakeholders, atrasando significativamente até os projetos mais promissores.

Outro problema é o risco de o novo produto ou da nova solução não ser aceito pelo mercado ou ter pouca aderência por parte dos usuários. Não há nada pior do que uma funcionalidade que ninguém utiliza ou um aplicativo que é aberto uma única vez.

Em um estudo realizado pelo IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, relata-se que, mundialmente, 15% dos projetos de tecnologia falham todos os anos. Os três principais motivos que explicam esse dado são:

O desconhecimento das necessidades do usuário;
Requisitos de experiência mal definidos e um desalinhamento dos objetivos de negócio entre os stakeholders, o que representa cerca de 27% dos problemas dos projetos de produtos digitais.

Esses problemas seriam resolvidos e facilmente identificados logo no início do projeto, se etapas bem executadas de discovery e design fossem introduzidas às suas fases iniciais. Isso porque esses métodos nos ajudam a tangibilizar e validar ideias antes mesmo de iniciarmos o desenvolvimento.

E foi com esse intuito que desenvolvemos o DXD.

Conhecendo o DXD

Frameworks ágeis como o SCRUM ajudam a dar agilidade e celeridade ao processo de desenvolvimento de softwares, por meio de processos de Design como Design Thinking e Design Sprint. Com isso, contribuem para que haja respostas e indicações claras de que o caminho seguido está na direção correta ou não.

Com o objetivo de ajudar empresas e times de tecnologia e produtos a criar experiências digitais incríveis, entendendo problemas reais de seus usuários, resolvendo desafios de negócio, validando possíveis soluções e tangibilizando ideias através da ideação, prototipação e testes, nós desenvolvemos o DXD - Digital Experience Design Process.

Um processo estruturado, robusto e eficaz, que aplica fundamentos de Design Thinking e princípios de Metodologia Ágil, indo de ideias de soluções a um protótipo de altíssima fidelidade de um MVP em apenas 8 semanas.

Esse processo é dividido em 3 etapas principais: Ideação, Validação e Design Final.

1 - IDEAÇÃO

Nesta primeira etapa do processo do DXD: Digital Experience Design, realizamos um processo de cocriação com as equipes envolvidas, pois construímos e tangibilizamos a solução com elas. Em poucos dias, temos um protótipo de altíssima fidelidade sendo testado e validado, sabendo como o produto vai funcionar e prevendo a reação do usuário.

São duas semanas de atividades, que contemplam as etapas de Pré-Sprint, Design Sprint 2.0 e Sprint Results. Um processo intenso e bem estruturado que nos ajuda a apresentar desafios, validar possíveis soluções e tangibilizar ideias, através da prototipação e dos testes.

Esse processo é essencial para apresentar ao time desafios, validar possíveis soluções e tangibilizar ideias por meio da prototipação e testagem. Assim, é possível entender o real problema, aplicando os testes iniciais com usuários e reduzindo imediatamente os riscos - com um ganho de aproximadamente 80% de assertividade.

Sobre o Design Sprint 2.0

O Design Sprint foi apresentado ao mundo em 2016, pelos seus criadores, Jake Knapp e John Zeratsky, quando lançaram o livro SPRINT. Nele, Knapp e Zeratsky apresentam o método que desenvolveram e testaram no Google. Na capa do livro, afirmavam que esse método serviria para resolver grandes problemas e testar novas ideias em apenas 5 dias.

O livro logo se tornou best seller e o método é aplicado até hoje por grandes empresas com ótimos resultados. Dois anos depois, em parceria com a Agência AJ&Smart de Berlin, o método ganhou uma nova versão, o Design Sprint 2.0, que reduzia para 4 dias a duração do Design Sprint.

O Design Sprint oferece às equipes de design e desenvolvimento um atalho para aprender, sem precisar desenvolver e lançar um produto. Um de seus principais benefícios é ter um Protótipo de Alta Fidelidade pronto para validação em um curto espaço de tempo.

Mas, esse é apenas um dos benefícios. As Design Sprints também são ótimos para:

• Alinhamento do time quanto à necessidade do cliente e à estratégia de produto;
• Economia de tempo e dinheiro;
• Redução de riscos relacionados às incertezas do produto;
• Melhor Retorno Sobre o Investimento (ROI);
• Feedbacks rápidos de usuários reais;
• Buy-in de Stakeholders.

2 - VALIDAÇÃO

Após nossa etapa de Ideação, já temos resultados importantes e informações ricas sobre a jornada principal do produto.

Também mapeamos uma lista das principais características, necessidades de negócio e as principais funcionalidades que o produto deverá ter.

Na etapa de validação, iremos priorizar as funcionalidades de acordo com as necessidades dos usuários e estratégia de negócio para criarmos um novo protótipo navegável, agora ainda mais robusto e de altíssima fidelidade. Assim, vamos realizar testes de usabilidade, avaliar as heurísticas e colher os feedbacks dos usuários.

Dessa forma, teremos um direcionamento ainda mais claro de qual será o caminho a ser seguido pelo nosso produto, além de termos em mãos um protótipo de nosso MVP refinado e testado.

3 - DESIGN FINAL
 

Após os testes de usabilidade realizados na etapa de Validação, com base nos feedbacks dos usuários, nesta etapa desenvolvemos o Design Final do MVP. É uma versão refinada de acordo com os direcionamentos de marca e identidade visual e estará pronta para ser apresentada, seja para o time de produto, liderança, principais stakeholders e possíveis investidores.

Além disso, ao final desta etapa, teremos todos os assets necessários para realizarmos o handoff para o time de desenvolvimento. Temos também um UI kit completo com os principais componentes do produto, bem como as Job Stories escritas e toda a documentação do projeto até aqui.

Tudo de forma ágil e eficiente, tendo como base os dados e feedbacks recolhidos nas etapas anteriores.

Os benefícios do DXD

Quais são os ganhos que temos com a execução de um método como esse? Depois de todo esse processo, conseguimos ver o quanto podemos nos beneficiar com a metodologia. Além de termos respostas rápidas sobre o potencial da solução desenvolvida, conseguimos visualizar outros ganhos importantes para o projeto. Os benefícios incluem:

• Poder acelerar e potencializar o time to market;
• Redução dos riscos de investir alto em um produto ineficiente;
• Alcançar o melhor ROI possível;
• Ter em mãos, após 2 semanas, um protótipo de alta qualidade da principal jornada do seu produto;
• Obter dados e feedbacks de usuários de forma rápida e ágil;
• Diminuir a necessidade de retrabalhos dos desenvolvedores;
• Validar rapidamente se a solução está no caminho certo, com a possibilidade de ajustes de rota antes mesmo de investir no desenvolvimento.

Continuous Discovery

E não para por aqui - a evolução da experiência de usuário continua com os ciclos iterativos durante sprints seguintes de desenvolvimento, através de um processo de Dual Track, dando continuidade no desenvolvimento e na validação de novas features.
 

Desta forma, o DXD continuará a produzir novas entregas de valor para o projeto.
Se você quer saber mais sobre o método DXD, entre em contato com a Dexa!
 

Somos uma agência de experiência digital com mais de 20 anos no mercado e oferecemos soluções assertivas e inovadoras para marcas e organizações de diversos segmentos.

Nosso time está pronto para acelerar o processo de design de experiências digitais do seu projeto. Conte conosco!